16 de junho de 2008

TRAVESSÃO


Desconectei o gás da fagulha
Contemplei o ramo da tranqüilidade
Mas o trem descarrilha além do previsto
Fogo é fogo e jogo é jogo
Descartes dizia que deveria
prestar atenção mais no que praticavam
que o que diziam; não apenas porque, na corrupção
de nossos costumes , há poucas pessoas
que queiram dizer tudo que acreditam,
mas também porque vários o ignoram...
O gol é pra quem não nega a chutar pro gol
Momento que a bola bate na rede
Chutei no travessão
Meus pés cansados
Pedem a madrugada que me sacrifique

5 comentários:

Nanda Assis disse...

nossa Cássio adorei!!! me identifiquei muito sabia? bjos e obrigada por escrever tão bem. adoro ler seu blog.

Anônimo disse...

Bacana os teus poemas com tuas próprias fotos, Cássio.
Beijos, meu amigo.

Anônimo disse...

acertar o travessão é levar um chute no colhão,fazer gol sem querer é deitar com mulher,
é te ler e te aplaudir de pé

Samantha Abreu disse...

que delicia, Cássio!

N. Rodrigues disse...

"Chutei no travessão
Meus pés cansados
Pedem a madrugada que me sacrifique"

Se todo chute no travessão soasse tão bem quanto esses versos, os tropeços seriam bem vindos, meu caro Cássio.