29 de abril de 2009

Bicicleta de poeta


bbbbbb
ggg

g

nn

~~~~~~~~~~~

nn

chamo polonaise

atrás dos olhos azuis
polonaise
no pilarzinho

DEPOIS DA CRUZ

POIS É
ATÉ
AQUI E AGORA FÉ

FOTO FAÍSCA

gatilho do mínimo
engolindo além
trampo do tempo que sorri
Rodar Brasília do avesso poder versus
mística dum dum dum do trabalho do tempo
que Niemeyer nipe de nobre e grife do tempo que diz
traço do traço que diz além da lua vermelha do Planalto Central
que já uivei e uivo quando posso.
Rodar até o trem pegar fogo com Robson com Tio Gimba
Brazucas brasileiros que dizem um Distrito Federal
além do Detrito Federal da pouca vergonha
Baby, come on... She said "I feel so good"
Baby, baby a concova vira convexa e convexa côncova
Palácio da Alvorada pombas voando ao som das nuvens
que brincam com o azul foto além da foto-
grafia
Catedral... On the road
Papo na Tia Bell, rever Lisa, Tê, Kelson os que puder e for
possível ... Receber texto massacrado do Zaratustra do
Cerrado(Robson) sair da caverna e quebrar as correntes
........................................................................................................
provar do tempo uma fagulha de alegria na presença de
pessoas que são estrelas

arremessar o agora pra ser faísca que diz amizade.

incandescente

tempo mano véio
me deixa mais um pouco
pra escaldar as madrugadas

21 de abril de 2009


MELODIA DESFRALDADA

UUUUUU
IIIIIIIIII
OOOOOOOOO!!!!
o silêncio
simplifica
a alma

OBJETIVO CLARO

Pedalar as Araucárias
Fotografar Polonaises
Prosa versos versus
Incitar o fogo dos deuses
Amanhecer menino e virar cão danado
cão no sentido de amigo e fiel
Ver o céu nos olhos dela
Uma caneta um papel
Um pensamento
Um espanto
A admiração de si mesmo e das coisas
O inesperado na faísca do sol
Frio que bate e que simplifica às 07:41
Ler , ler, reler e treler o suco da alma humana
Estar na frente de combate com o coração limpo
E a vontade de fazer mudança

20 de abril de 2009

MUTANTE

Derrubo o absurdo
Grito o inominável além das trombetas
dos iniciados
Quebro todas as fatalidades, respiro estrelas
A luz está nas costas, então as correntes são o passado
A vida é um ar ar ar respirar e manter a coluna ereta
o coração tranquilo e a mente quieta como cantou
Walter Franco
Mudo de endereço, de cidade, de estado, de país
como um cigano que se acha na simbiose exata
da trajetória labirintica sem acento
nos olhos que dizem tudo, olho de falcão
que vem do Canadá e pousa no congresso
nacional para colocar seu ovo de mudança

15 de abril de 2009

CHUVOSKI

I
verde chuva
agredido na manhã
desmistificando vida

II

área de magia
grangrenada de duendes
no estilhaço verde chuva

III

pequeno dixim
elemental verde
cripsado na luz solar

IV

sacola de mistério
na prova do verde
caída na manhã de chuva.

V

além regra
toda chuva
no verde entrega

14 de abril de 2009

A PROSA E O VERSO NO MOTEL.

A prosa entra no bar toda linda e maravilhosa.
O verso a vê. Ele fica de tesão.
A prosa faz onda, é linda.
O verso chega e pergunta:
_Você não quer tomar uma bebida comigo?
A prosa responde:
_Só tomo vinho importado.
O verso pede uma garrafa de vinho.
O garçon chega e traz a garrafa.
O verso tenta conquistar a prosa com suas metáforas.
Mas a prosa rude e direta diz:
_Olha, sou muito objetiva e não venha com engodos.
Se tiver afim vamos para o motel.
O verso todo empolgado aceita na hora.
A prosa e o verso entram no motel.
A prosa tira suas roupas.
O verso todo horrorizado não agredita no que vê.
Uma mulher linda e linda,mas seu corpo todo
cheio de estrias e pus.
O verso tenta beijar a prosa e fazer amor com ela.
Mas seu pau não sobe.
A prosa então desanimada deixa o verso se recompor e
pergunta ao verso:
_Nossa, achei que você fosse bom de cama, e tivesse um
pleonasmo satisfatório.
O verso responde:
_Baby, a trajetória é boa mas a chegada é insípida, hoje estou
muito aliterado.
rabisco traço
arabesco risco
átimo faísca

***********************

faísca rabisco
traço átimo
rabisco arabesco

****************************

traço traço
átimo faísca
arabesco estilhaço

IGGY POP

desossar o som
pele sob pele
Candy Candy

SALA DE AULA

O professor todo atômito e estressado grita para os alunos:
_Vocês não têm educação! Vocês não tem educação!
O aluno todo engraçadinho responde:
_O senhor também não professor, o senhor está gritando.
O professor querendo a morte pensa:
_Entrei no círculo de horrores.

13 de abril de 2009

Savariante busca da resolução do problema.

Um fio corta o livro
Nuvens sangram o céu e todos dormem
Todos dormem seus sonos práticos
Todos dormem suas vidas mortais
Grito o impreciso nos olhos que olham
Quando a leio
Quando a bebo
Quando a uivo
Quando a tenho
Os olhos me olham
Olhar de lince selvagem e terno
Olhar de musa bruxa maga poeta
Olhar de nipônica ritmo caído
Num rio de três versos
Ela me olha e eu estudo sua vida
Sinto o sentir aquilo que ela fez
Toda vida escriba
Todos dormem enquanto a desato
De uma forma stellar
O círculo gira em espiral
Nas estrelas que nossas almas fabricam
Repertório Selvagem
Dançando com Candy que é a música
Violino de loucura incendiada
Trilha sonora Iggy Pop via Wander Wildner
Na dissecação de Olga Savary



12/04/2009
22:43

12 de abril de 2009

PÁSCOA DE POETA

dddddddddddddd
fffffffffffff
qqqqqqqqqqqqs

PROSA & CONTO

A prosa entrou no cinema.
Viu um cara do lado era o conto.
O conto tentou cantar a prosa, fez
um tipo bem intelectual.
A prosa toda safada queria um cafajeste.
a primeira fala do conto:
_ Nossa, como você é exótica.
A prosa responde:
_Nossa como você é trouxa.

prosa sem fim

Para com isso.
Pare com isso.
Isso pare
com
....

mágica madrufaiscais

ddd
uuu
eee

JACK KEROUAC

Bill bebe
Nipon em sutra
na estrada além de palavras

EMERGÊNCIA POÉTICA

ccc
ooo
hhh

URRE

22222222
yyyyyyyyy
nota de verso
I

madrugo faísca
brinco de acaso
no olho da interrogação

II

Jack Jonson in between dreams
better together
surfo palavras em prança de aliterações

III

''''''''''''''''
[[[[[[[[[[
000000000

hai-faísca
caí músculo
pa lavra

11 de abril de 2009

AS PUTAS DE BAUDELAIRE
Para MaicknucleaR

As putas de Baudelaire me pegam na noite
Me embalam em seus braços
Me dão prazer
Me comem , me aniquilam
Me desfacelam
As putas de Baudelaire passam a mão em meu peito
Me chupam como um néctar
No meu pau
As putas de Baudelaire alucinam e deliram
Com o tamanho do meu pau
Me cavalgam, me trepam
As putas de Baudelaire são mulheres
Tão mulheres que sabem ser putas
Enquanto as mulheres fingem de santas
E gozam com o dinheiro
As putas de Baudelaire me masturbam
E de quatro penetro seu inteiro
Enquanto elas gemem
As putas de Baudelaire
São ruivas ou negras
Devassas e ensandecidas
Dizem novas palavras
Num gozo que faço em seus corpos.


22/12/2008.

ZARATUSTRA

barba sábia
cabeça revolucinária
mudança cortante

FOTOGRAFIA

uma faísca
adentro do escuro
traduz risco
arabesco arfante
do arisco

8 de abril de 2009

FOTOS DO LANÇAMENTO DO LIVRO SONNEN


Eu, lendo o poema Sonnen que dá título ao meu livro.

Carlinhos Carvalho e Ivana Antenucci tocando Um mais um do Serginho Bastos

Ricardo Lima tocando O tempo não pára do Cazuza com Victor

Rafael Nolli lendo o poema O Leão nosso de cada dia
Flávio Otávio Ferreira lendo o poema Ínfimo Devaneio Matrix

Galera Lançamento do livro Sonnen
Galera lançamento do livro Sonnen

IMPRECISÃO

O aluno no meio da prova pregunta ao professor:
_Professor, o que é imprecisão.
O professor responde:
É o que a juventude faz quando não lê.

a chuva cai lá fora macia e zen
um dia que vem
um dia que vai
uma chance
uma luta
uma peleja
escuto foo fighters
levanto caio e levanto
meus pés estão machucados
meu coração está doente
todo poeta tem o coração doente
o iching me olha
minha oração é um mantra no
oráculo que faço
um sutra que rezo na madrugada
uma coisa de bruxo que me segue pelos séculos
uma coisa de druida que me pega quando ainda usava o
caldeirão
talvez já passei pelo egito, pelo japão
pela china
meu número é o número 9 , o número do eremita
enten katsudatsu quer dizer livre e desimpedido
dei um sentimento a ventos que não sopraram
tanto faz agora já que todos os hai-kais são
fagulhas e faíscas que fulmino
tanto faz agora que ainda faço a mesma oração celta:


"que eu tenha hoje e a cada dia
a força dos céus
luz do sol
resplendor do fogo
brilho da lua
presteza do vento
profundidade do mar
estabilidade da terra
firmeza da rocha

que assim seja!
e assim se faça!

não tenho como visitar robson corrêa
de araújo em brasília amanhã
mas vou comprar a br infinita
pra pedalar tudo que é SEMIÓTICO.

7 de abril de 2009

SALA DE AULA

O professor entra na sala de aula.
Começa a problematização de sua matéria que
é História.
Esta falando do governo de Jânio Quadros.
Lança a pergunta pra introduzir o assunto,
e questiona aos alunos:
_Turma, o que é demagógico?
Um aluno responde:
_É o novo creme de passar no cabelo.

POST OVER

prosa em lápide
verso em nostalgia
além do tempo

Hoje

ca
be
ça
pen
so
ten
so
cabe
ça
ten
ço
penso
arremesso
avesso
ca
be
ça
penso...
pensar é perigoso
rima de um trem
alimentado por endosso
da subversão

6 de abril de 2009

CONFISSÃO NÚMERO I


Todo pensamento interfere no cosmos.
Há um inconsciente coletivo.
Há ligações, encontros e desencontros.
Há amor e desamor.
Sempre lembro das frases de Buda:
"Todo encontro está fadado a separação
e tudo que nasce morre".
Há tanta poesia que a poesia é
uma loucura mais santa, uma doação
das doações. Há tanta poesia que lembro
de um comentário de um amigo, Fernando Braga
quando no meu primeiro livro Lua Insana Sol Demente
disse que minha oficina de sonhos não podia parar.
Fiz da vida poesia e da poesia a própria vida, não há mais volta.
Há uma prosa que se estabelece no meu criado mudo.
Essa prosa ainda solta será uma arma além das minha pretenções.
Mergulho em hai-kais, disparo poemas anômalos, limpo orações
subordinadas que intensificam a linguagem.
Paro diante da natureza e simplifico minha ínfima
vontade de paz.
alinhar léxico
além do cosmos
pedalando a linguística