22 de fevereiro de 2010

MAELES GEISLER



Gélido


Palavras cansadas,

sempre ditas,

sempre escritas.

Queria prender você letra,

e consultar-lhe à sombra.

As águas desse rio

gelam meus ossos.

E é essa analogia

entre eu e você

que é o meu fracasso.

Passarela

Estrada a pé

Desfila o sol.



Dimensão

Escrevo fora de mim
Não sou eu nem aqui,
nem lá fora

Maeles Geisler

O blog da Maeles está linkado aí ao lado,
ou no:

http://www.terradegabriel.blogspot.com

P.s. Para quem não sabe, Maeles é minha esposa.









3 comentários:

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Leve e belo... metalinguagem já ouvi muitas... dialogar com as palavras é um vôo novo... seguindo cá...

BAR DO BARDO disse...

Legal.

Felicidades ao par ímpar!

Isaias de Faria disse...

poet