9 de junho de 2010

ENCANTAMENTO DE SYD BARRET


O cão em cima da caçamba de lixo
Vasculhando o jantar que encontrará pela frente
Três caras passam na rua
Passam as motos, os carros, os dias, os meses
Passam os anos
A corrupção brasileira é uma Pizza sempre bem servida
No Tio Sam, Michael Jackson ainda prefere babys
A lua me olha assustada com um sorriso sarcástico
De Alice no País das Maravilhas
Mostrando seu véu negro
The Dark Side of The Moon
Sid Barret jaz no mundo mudado
Sid Barret ri no céu dos Malucos
Sid Barret compõe o verso mais lírico
Numa canção que não podemos ouvir
Uma canção que nem ele e nem Pink Floyd gravarão
Sid Barret compõe uma canção com lirismo tão puro
Embevecida com flores azuis psicodélicas caídas das estrelas
Que no caixão parece uma criança que dorme.
.
Do meu livro Sonnen
Amaral, Cássio
A51s Sonnen/Cássio Amaral AraxáMG:
Edições JAR,2008
60p.:il;140mm
ISBN 978-85-902875-5-1
1.Literatura Brasileira.2.Poesia Brasileira.
I. Título
CDD.869.1B
Ficha Catalográfica
Bibliotecária: Ana Maria Zago Vasconcelos
CRB 6/1181
Edições JAR 2008
Todos os direitos desta edição
reservados ao autor.
Se alguém tiver afim de adquirir um exemplar,tenho
39 exemplares finais, é só mandar um email para: camal567@gmail.com.
O livro está R$10,00 mais R$5,00 de postagem,
ou seja: R$15,00 já com postagem.
O poema Sonnen que dá título ao livro está
publicado na bela Revista Letras et cetera,
vocês podem conferir aqui

4 comentários:

Nanda Assis disse...

ótimo livro!!

bjosss...

ítalo puccini disse...

vou te escrever e-mail para combinarmos o livro.

gosto muito de teus versos!

grande abraço!

Isaias de Faria disse...

!!!!!!!!!!!!!

Robson disse...

355. O mongol seria o monge do Gogol?
356. O Santana toca mais que Hendrix?
357. O depunctado passou pelo punctum?
358. O artista marcial respeita o deus marte?
359. O autor bozó virou borzoi e uiva em russo?
360. O avarento compra gratificação com falácias?
361. O bem e o mal vão à esquina comprar balinhas?
362. O boi mais velho ensina ao Bezerra o caminho da Pau Brasília?
363. O boi pela ponta do direito desconecta sua antena e cruza na área pro diabo cabecear?
364. O bom juiz está com o apito cheio de sabão?
365. O bom pastor dá sua gratificação a ovelhinha recém nascida?
366. O deputado leitor te incluiu na sua roda de leitura?
367. O doutor us piano já perdeu seu tempo contigo?
368. O coração é uma vinheta Cokin?
369. O costume de PM acaba sempre em AM?
370. O dinheiro excita o director?
371. O erro repetido passa tranqüilo pelo corredor polonês?
372. O fim coroa o defunto?
373. O fim justifica o meio de iniciar a busca pelas gratificações?
374. O hábito vicia?
375. O homem é fogo sem sua lenha?
376. O Ó é símbolo de índio?
377. O homem honrado foi curado?
378. O homem põe em Deus o seu Capeta?
379. O jogo só é desonroso quando não se sabe as regras?
380. O ladrão que rouba gratificação casa com terceira pessoa do singular?
381. O mal ganhado arregala os olhos?
382. O muito mimo mima mais que muitos outros miados?
383. O número dos tolos não fecha equação?
384. O olho eletrônico conhece minhas digitais?
385. O parto da sua cadela tomou chá de framboesa?
386. O passado não se faz presente no seu futuro linear?
387. O perdão do irmão tem medo de apodrecer no apartamento?
388. O pilão de ponta de antena de celular pila melhor que pilão de seta de zarabatana?
389. O pião que esfola o rabo usa sela italiana?
390. O pouco quer saber se o muito vai querer mais um pouco?
391. O que é que este homem está afirmando?
392. O que é bom o ruim não come?
393. O que é de mais o menos subtrai com mais ou menos?
394. O que é raro é o carro derrapar no caro amigo cara de carrapato?
395. O que é ruim é tomar rum cubano com charuto porto-riquenho?
396. O que fizeres por suas assinaturas me cura de serem seus curadores?
397. O concordante nominal não concorda com a concordante literal?
398. O que não se faz em dia de Santa Ana se faz em noite de qualquer outra santinha?
399. O Quatrocentos é lido depois de três mil?
400. Vôo, antes que o Ó me engula!