23 de julho de 2010

262-Os poemas estilhaçados a esmo são extra terrestres?

233-As raias do tempo explodem erotismo.
234- A multi ação do vento tomba árvores.
235- O reflexo é um cão que sai de casa.
236-A surpresa é meu desregramento.
237-Sou palhaço das palavras.
238-Flamo pelo mar selvagem.
239-Desonro o lúbrico no instante que morre.
240-Roubo os arroubos literários que dão contra mão a Academia.
241-O chavão virou Bromélia na contra mão.
242-Pedalo linguagem silenciosa que explode na cara.
243-Café samba manhã.
244-O pensamento faz firula com ironia.
245-Recebo telepatia de Marte no poema abdusido de estilhaço.
246-Forniquei com o invisível e engravidei a poesia.
247-Dei trabalho para prosa, ela virou crônica.
248-O atraso não diz desculpas.
249-Dirijo um verso meteórico e convalescente de outra constelação.
250-Alucino o papel em branco na amplidão do caos.
251-Frio fabrica sono da tarde cinza.
252-Dou trégua para a frase feita.
253-Não estaciono em palavras repetidas.
254-O além está no conto marciano.
255-Meti na metafísica de forma sutil.
256-Rasguei minha alma em estihaços de versos extra terrestres.
257-O et aterriza e vê o HUMANO que mata outro HUMANO.
258-Mundo vasto mundo meu nome não é Raimundo, meu nome é Cão no mundo Umano.
259-The Clash reflete a foto que o sol abriu hoje.
260-Homero me chama de cima da mesa, a Odisséia continua.
261- No Japão o macarrão rima com Arigatô.

Foto e pensamentos: Cássio Amaral

Um comentário:

jorge vicente disse...

e o Cão é o grande Poeta, o Amigo, o fazedos das palavras boas!

Saudades, Amigo!

Abração daqui de portugal
jorge