19 de julho de 2013

Samba da modernidade

 Tela de Rodrigo de Souza Leão

O nada é grande
A poesia não faz sentido para os endurecidos
O  outro não é valorizado
É esse inverno sempre da alma que deixa a humanidade
Moderna rápida esperta e cheia de expedientes
Seu cobertor é quente pouco importa se há pessoas nas ruas
morrendo de frio
A chuva bate um verso talvez de Maiakowski
O capitalismo é o pai da escravidão o Socialismo virou a mãe da Ditadura
Não há mais ismos no mundo apenas um dom de concreto
Que paira no homem que não sabe ser homem
Viramos Ets com nosso próximo
O vil metal é a regra do jogo

Um comentário:

Isaias de Faria disse...

Poe,(m)aço, meu broder.
Passando pra te ver, ver suas letras, suas cores...