29 de janeiro de 2014

DANTES, DURANTES E DEPOIS





O livro de poesia Dantes, Durantes e Depois de J.F. de Souza nos  remete aos poetas líricos e  românticos que vagueiam pelo mundo em busca do cerne das coisas e da essência da vida.
Há nele uma desventura baseada no estoicismo que os versos perguntam o por quê da felicidade, se ela vem ou não vem.
Sua verve bate na ponta do zigue zague AMOR/DOR fotografando  retratos do cotidiano como Múcio Góes  (poeta pernambucano)  comenta na orelha do livro.
O prefácio do livro é da poeta  Sandra Regina.
Parabéns a Editora Patuá (Eduardo Lacerda) pela belíssima edição.
J.F. de Souza eis aí seu livro de estréia.

Um poema do livro:

da natureza (e) da humanidade

porque, talvez,
houvesse sido mais
sensato
nos criar
humanos todos,
como iguais
a todos outros
animais:

com inteligência
suficiente
para não atrapalhar
a natureza
de tudo

J.F. de Souza

Blogue:

Facebook:


28 de janeiro de 2014

Distante do Panis et circenses


POLÍTICOS CUSTOSOS



Político brasileiro é tão  “CUSTOSO ”   que  até consegue consertar  relógio com luva de boxe debaixo do Rio Quebra Anzol.


FORA DA CASINHA



A dona doidona entrou no supermercado foi direto ao caixa e tacou a carne  verde e disse:
_Vocês me venderam carne podre!
A atendente pediu pra ver a nota fiscal. Pegou a NF e constatou que era de outro supermercado, o ABC e disse:

_A senhora  é analfabeta?  Esta carne não é daqui, é de  outro supermercado  e apontou com a mão a direção do ABC. 

ROBSON CORRÊA DE ARAÚJO



Vale a pena conferir o blogue de ROBSON CORRÊA DE ARAÚJO:


http://punctumstudium.blogspot.com.br/


Muitas fotos e escritos cortantes de um samurai da arte.

Foto: ROBSON CORRÊA DE ARAÚJO.

No  Facebook dá pra conferir a arte dele também nos seus perfis.


https://www.facebook.com/robson.correadearaujo.1

https://www.facebook.com/robson.correadearaujo

25 de janeiro de 2014

CABEÇA DE TUBARÃO OU CABEÇA DE BAGRE

Mateus falou pro Mateuzinho:
_Os políticos são cabeça de tubarão.
Mateuzinho respondeu:
_E o povo é cabeça de bagre.

21/04/2014.

20 de janeiro de 2014

SAPATO TORTO


Heleno Álvares, L. Rafael Nolli e eu
Foto: Maeles Geisler.




bater a palavra amiúde
quase que para torna-la besta
faísca que reflete onisciência
carcomendo o signo para cava-lo

além de pó
poesia que arrota uma estrela
vida nas entranhas do texto
página branca papel linguagem
socar a sintaxe feito boxe
luta ingrata inútil que nos nocautea
nos instantes que
passamos
bobeira de querermos aparecer
além do visível
léxico para parir
o sonho.







14 de janeiro de 2014

AMARAL
Para Adriano Amaral 

Vinho do vinho 
Dionísio arrepio
Vulcão maremoto trovão
Náufragos do abismo de Portugal
Sal de Fernando Pessoa
Pessoa da pessoa do nosso sangue
página aberta da poesia
Escancarando o arrepio.

Foto: Maeles Geisler.

13 de janeiro de 2014

LUNÁTICO INSTANTE


Desenho e foto  de Robson Corrêa de Araújo

Captar o insondável 
para dizer infinito 
olhos distraídos 
tempo imprevisto 
alinham a lua

Cássio Amaral.  

20/10/2013.

10 de janeiro de 2014

8 de janeiro de 2014

MEU ACHÔMOTRO ACHEI ARACHANDO ARAXÁ ALÉM LITORAL

 I
boca do tempo
aedo rufar signo
preparação do assombro

16/11/2013.

II
faísco versos
como quem proclama
o sol no instante
17/10/2013

III
silêncio liberdade
verbo abre Satori
aparição sentidos
o artista se acha.
25/12/2013

6 de janeiro de 2014

FAÇA



Micro Filme
de mineiro
artista da coragem
Pintura da viagem
Naveguem
Navegantes
Nau
Nunca Dantes
Floripa em cena
Aportar por aqui no litoral
Museu de imagens
e Som no disco de Vinil
Tocando Música para Inglês ver
Grant
Malu
Infante
Samurai
Sensei no corte reto
do Rock and Roll com Edson
dos anos 50,60,70,90,2000 etc
Salcichão de Alemão
Pomerode
Ales Gute
na passagem
O quadro certo
Amizade.

24/11/2013.

*O Título do poema é referência ao FAÇA Festival Alviovisual Catarinense que Kedo pegou em Floripa ano passado quando passou por aqui no litoral;

http://www.faca.art.br/?mod=pagina&id=11




4 de janeiro de 2014


Foto: Robson Corrêa de Araújo. 


eira e 
beira 
de bobeira 

sem chuteira
chuto no ângulo
do poema. 




sangue do Japão
haikai poema 
sol 

Foto da web Solo Sagrado de Hakone:


2 de janeiro de 2014

HAIKAIS AO VENTO

I
vento passa
a tarde 
fresca disfarça

II
vento alivia 
o sol 
do dia.

III
vento transmuta
tempo permuta
tarde muda

IV
Chagall. no céu azul
ao léu
pintura do infinito

V
silêncio no vento
haikai vem
soprado no sol.

haikais: Cássio Amaral.

28/11/2013.