4 de outubro de 2014

O PALHAÇO E O HOMEM ESTÁTUA RISCAM A FELICIDADE NOS SINAIS DA VIDA


Tela de William Blacke

O dia acordo cinza  e chumbo a poesia ultrapassa os raios solares.
Sexta-feira sempre é bom, folga e vamos na nossa dedicação.
A vida toma a forma, todos correm para trabalhar e lutam para sobreviverem.
Vou devagar, dirijo com cuidado.
Entro em Joinville. Passo pelo Batalhão do Exército, no sinal da Juscelino
Kubitschek onde dá acesso ao centro reduzo a velocidade no sinal vermelho.
Imediatamente o sinal verde abre. O palhaço que fica ali fazendo acrobacias
e malabares  foge dos carros em direção a calçada.
Haviam algumas moedas no consule do nosso golzinho. Eu já imaginava
dá-las a ele. 
O sinal abre e os carros vão rápidos, não tenho como entregar a moeda. Então, 
jogo-a pela janela do carro. A moeda cai no chão, uma moça a pega e grita pra ele:
"É sua!" A moça entrega a moeda em suas mãos, pelo retrovisor o palhaço sorri. Mais 
em frente  perto da Blumenau o Homem Estátua que parei outro dia e troquei uma 
ideia, o Johny atravessa a rua e segue em direção à esquerda , outro sinal fechado
e estou à direita. Abro mais  a janela e pego outra moeda na mão esquerda para ele
ver, mas ele já tinha passado...
A senhora do lado com um sotaque   carregado de descendência alemã diz:
"Que bonito!"
A moeda de R$1,00 quase não encontra os artistas no seu dia-a-dia. 
 Na semana que vem o palhaço e o homem estátua continuam suas missões
nos sinais da vida. 

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