4 de dezembro de 2015

Pegadas na areia.
Corro léxico ensejo água na água.
Noite vento me acena liberdade.
Corro minhas pegadas na areia pés para correr contexto ampulheta
do tempo.
Esse tempo grita e sussurra o clarão do alto.
A maresia me reverencia com a chuva que cai nas minhas costas dando
uma massagem na minha paranoia que comeu meu coração.
Pegadas na areia minhas pegadas na areia noite a dentro passo passageiro
passante observo um casal de jovens levanta a taça de vinha, um brinde
e um beijo. Apolo aponta a forma do poema, enquanto Dionísio explode de
dentro do verbo.
O mar engole nossa impaciência, vento sentido que acalma a alma vulcânica
do meu ser.

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